sábado, 30 de abril de 2011

Centrifugação...

São 2h44 da manhã e estou sentada no chão da sala sem vontade de dormir e com tal excitação por ir para longe que nem a consigo conter. Geralmente não há nada que me tire o sono, mas hoje é diferente.
A minha cabeça parece o quase fim do programa da máquina de lavar, quando está a fazer aquilo que, aqui para os meus lados, chamamos de "torcer a roupa". Não faz o barulho característico e ainda bem, porque se eu conseguisse ouvir os meus pensamentos, lá se ia a carreira no audio.
De qualquer forma, no quase centro deste turbilhão está alguém que não me tem dado descanso, não por estar sempre a falar comigo mas exactamente pelo contrário, por não me deixar perceber o que sente ou mesmo o que eu sinto. É complicado e estranho estar numa posição em que não há nada que se possa fazer porque o menor passo em falso pode estragar aquilo que ainda não começou, ou que pode nunca vir a ser. Ainda assim não há clareza na minha mente, nem descanso em relação a isto e como, segundo me dizem, o amor é simples e nós é que o complicamos, é melhor não complicar (como é que se faz isso, já agora?).
2h54. Fui.

Peace!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

PAROU TUDO!

"Ei! Qual é a tua??! Pensas que é assim?!? Que podes chegar e colocar sentimentos aqui que eu não quero sentir?? Que podes, subitamente, tornar-te o habitante por excelência dos meus sonhos e do meu pensamento?"

Manobra de diversão? Como assim? Usar-te como uma forma de esquecer outros problemas? Só se for mesmo lá no fundo do meu subconsciente...
É estranho como tudo parece tão real e confuso. Geralmente troco amores platónicos por outros amores platónicos, mas tu não és platónico... És real e estás bem perto, talvez demasiado perto. Por um lado questiono as razões de nunca ter olhado para ti com os olhos com que te vejo hoje; por outro relembro que, noutra altura, isso não teria feito o menor sentido.

Será que um dia destes vou conseguir deixar as parvoíces de lado e dizer-te o que sinto?

Será que o sinto?

terça-feira, 12 de abril de 2011

Palavras sem sentido, escritas num momento de pura parvoíce.

Confere.
Aquilo que era temido,
Faz tremer o coração
Que, ainda em confusão,
Pensa em se oferecer sem hesitar.
Num passo de mágica
Tomas o teu lugar;
Assumes de forma clara
Aquilo que me faz amar.
Não gosto da sensação
De me fugires por entre os dedos.
De, sem te ter,
Pensar em te perder,
E ter que enfrentar os meu medos.
Por isso aqui, de forma parva,
Falo do meu aspecto risonho:
Por um amor que é impossível,
Que não passa de um sonho,
Que é inatingível.
(Mas que bom é este sonho!)