sábado, 30 de abril de 2011

Centrifugação...

São 2h44 da manhã e estou sentada no chão da sala sem vontade de dormir e com tal excitação por ir para longe que nem a consigo conter. Geralmente não há nada que me tire o sono, mas hoje é diferente.
A minha cabeça parece o quase fim do programa da máquina de lavar, quando está a fazer aquilo que, aqui para os meus lados, chamamos de "torcer a roupa". Não faz o barulho característico e ainda bem, porque se eu conseguisse ouvir os meus pensamentos, lá se ia a carreira no audio.
De qualquer forma, no quase centro deste turbilhão está alguém que não me tem dado descanso, não por estar sempre a falar comigo mas exactamente pelo contrário, por não me deixar perceber o que sente ou mesmo o que eu sinto. É complicado e estranho estar numa posição em que não há nada que se possa fazer porque o menor passo em falso pode estragar aquilo que ainda não começou, ou que pode nunca vir a ser. Ainda assim não há clareza na minha mente, nem descanso em relação a isto e como, segundo me dizem, o amor é simples e nós é que o complicamos, é melhor não complicar (como é que se faz isso, já agora?).
2h54. Fui.

Peace!

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